domingo, 10 de julho de 2011

Quase nada

Quem quase ganhou perdeu. Quem quase amou, não amou.
Se o mar quase existisse, não haveria ondas, nem o vento levaria para longe a espuma.
Se a primavera quase surgisse, não haveria flores, nem os ninhos dos pássaros, nem orvalho para brincar com as manhãs que nascem.
Se o sol quase brilhasse os dias não existiam, era a noite que prolongaria o seu sono ne imensidão do céu.
Porquê escolher o nada, quando se pode ter tudo, por uma vez que seja.
Prefiro ganhar uma vez apenas a perder...
o aroma do teu cabelo, provar o beijo da tua boca ou sentir a força da tua mão na minha.
A hora errada é quase sempre a hora certa.

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