quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Bom ano

Votos de Feliz Ano Novo.
Com afeto, com despreendimento e buscando no desapego a energia que preciso para novo fôlego e novos desafios. Sim, vou continuar a procurar e a deixar-me encontrar por novos projetos, novas aventuras e renovadas esperanças.
Também não farei balanço sobre o que passou. É passado e se não deixou marca, é porque não trazia empatia, nem sinceridade, nem conforto.
Quando nos esquecemos das metas usufruímos melhor os percursos.
Guardo apenas o que me tr...ouxe carinho, reconhecimento, atitudes positivas, sorrisos e vontade de acreditar ou de partilhar algo de bom e verdadeiro.
Cada vez mais, procuro a serenidade dos dias, a complacencia dos afetos, a ternura das coisas simples, do abraço apertado e dos sorrisos infantis.
A construção do Ano Novo começa dentro de cada um e nos sonhos que trazemos dentro de nós.
Vou continuar a sonhar!
Happy 2016
Beijos e abraços amigos


@Maçadejunho

 
 
 
 

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Mitos e Impostos

A conversa foi breve e versava sobre impostos, a sobretaxa extraordinária e o fim dela - taxa e as novas declarações de IRS e o fim delas. Sobre as decisões políticas de revogar leis e de não revogar outras. Foi curta, mas como sempre profícua.  Saldanha Sanches num artigo do Expresso, depois de António Costa ser eleito para a Câmara de Lisboa, escrevia: "(...) havia a esperança de que ele conseguisse mudar a Câmara. Agora o que voga por aí é o receio de que a Câmara consiga mudar António Costa."  E de repente lembrei-me de Penélope, filha de Icárius e esposa de Ulisses, aquela a quem o marido desaparecera por mais de vinte anos, na guerra de Tróia. Enquanto esperava, tentava arranjar artifícios capazes de convencer o pai a não a obrigar a casar com os pretendentes que iam surgindo. Uma das estratégias foi tecer  um sudário para o sogro e durante o dia, aos olhos de todos, tecia, e de noite, às escondidas desfazia o que fora feito, para ir adiando as condições que o pai propunha. O marido por lá andava na guerra de Troia, cuja origem foi a bela Helena e o rapto de que foi alvo por parte de Páris, o príncipe troiano. Além destes, a bela Helena terá ainda  casado com Teseu e Aquiles. O quinto marido terá sido Deífobo, com quem casou depois da morte de Páris. Homero foi sempre uma leitura difícil e proibida durante largos períodos da história, embora de grande relevo no Renascimento, quer pelo facto de haver dúvidas se os acontecimentos são históricos ou apenas mitológicos, ainda que revestidos de grande e engalanado sentido poético.   Esperemos pois que a "reforma" legislativa em curso não siga as pisadas de Penélope e desfaça tudo o que foi feito.   o melhor é nem tentar decifrar o mito. ag
 
 
@Maçadejunho
 
 

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

FELIZ NATAL

Hoje sobre nós resplandece uma luz:
nasceu o Senhor.
O seu nome será Admirável, Deus forte, ...
Pai da eternidade, Príncipe da paz.
E o seu reino não terá fim."

Is 9, 2.6; Lc 1, 33

Presépio na Paróquia da Nossa Senhora da Boavista - Porto
 

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

RETÁBULO


Estranho Menino Deus é o dum poeta!
O que nasce e renasce há muitos anos
Na minha noite de Natal, fingida,...
Mal corresponde à imagem conhecida
Das sucursais do berço de Belém.
É uma criança tímida que vem
Visitar os meus sonhos, e, ao de leve,
Com mãos discretas, tece
Um poema de neve
Onde depois se deita e adormece.


in, Miguel Torga
Diário VII

 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

NATAL
Um anjo imaginado,
Um anjo dialéctico, actual,
Ergueu a mão e disse: - É noite de Natal,...
Paz à imaginação!
E todo o ritual
Que antecede o milagre habitual
Perdeu a exaltação.

Em vez de excelsos hinos de confiança
No mistério divino,
E de mirra, e de incenso e oiro
Derramados
No presépio vazio,
Duas perguntas brancas, regeladas
Como a neve que cai,
E breves como o vento
Que entra por uma fresta, quezilento,
Redemoinha e sai:
À volta da lareira
Quantas almas se aquecem
Fraternamente?
Quantas desejam que o Menino venha
Ouvir humanamente
O lancinante crepitar da lenha?

Miguel Torga
Diário IX

 

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

NATAL


 Nasce mais uma vez,
Menino Deus!
Não faltes, que me faltas
Neste inverno gelado....
Nasce nu e sagrado
No meu poema,
Se não tens um presépio
Mais agasalhado.
Nasce e fica comigo
Secretamente,
Até que eu, infiel, te denuncie
Aos Herodes do mundo.
Até que eu, incapaz
De me calar,
Devasse os versos e destrua a paz
Que agora sinto, só de te sonhar.

Miguel Torga
Diário X

 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Possua um coração que nunca endurece, um temperamento que nunca pressiona, e um toque que nunca magoa.
Charles Dickens.


 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Boa noite Pai

Boa noite, Pai.
Termina o dia e a Ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e... perdão. ...
Obrigado pela esperança que hoje animou os meus passos,
pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer...
Obrigado porque naquele momento de desânimo me lembrei que tu és meu Pai;
Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação...
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão pelo meu rosto carrancudo;
Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos;
Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço
e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto;
Perdão por ter guardado para mim a tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: "sim", como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai,
e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã;
que ao despertar, me invada novo entusiasmo;
que o dia de amanhã seja um ininterrupto "sim" vivido conscientemente.
Boa noite, Pai. Até amanhã.

Da página de IMISSIO

 

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

O Nascimento


 Aí vem a estrela! Aí vem, sobre a montanha,
Rompendo a sombra etérea do crepúsculo!
A paisagem tornou-se mais estranha,
Mais cheia de silêncio e de mistério!...
Dormem ainda as árvores e os homens,
E dorme, em alto ramo, a cotovia…
E, se ergue já seu canto, é porque sonha
julga ver, sonhando, a luz do dia!
E, pelos negros píncaros, a estrela
É divino sorriso alumiante.
Oh, que esplendor! Que formosura aquela!
É lírio de oiro aberto! É rosa a arder!
Aí vem a estrela! Aí vem, sobre a montanha,
Tão virginal, tão nova, que parece
Sair das mãos de Deus, a vez primeira!
E como, sobre os montes, resplandece!


  in, Teixeira de Pascoaes (1877-1952)









http://www.youtube.com/watch?v=mN7LW0Y00kE

 

domingo, 13 de dezembro de 2015

Nem pensar!
Hoje não contes comigo.
Sabes que o descanso é necessário.
Quando a generosidade excede o limite do razoável,
A virtude transforma-se em piedade, que nem sempre é piedosa.
O equilíbrio, entre o sim e o não geram bondade e retidão.
 Mas participas, não?!
 Sim, talvez ponha em prática,
 E comprove filosoficamente, o ciclo da vida.
 Crescer é delinear fronteiras e olhar à sua volta.
 Manifestar de forma bem clara e distinta o equilíbrio da sabedoria!

Desafio RS 32 - A arte de dizer não


https://youtu.be/9KxzuY0fJ-s

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015


Ao chegar a casa sinto o calor que vem da cozinha. Visto a bata e na pressa deixo cair o cinto.
Da rua chega o som da cantata natalícia, que tanto encanta a pacata vila.
As horas correm e pressinto que não terei tempo para o puré de batata, jantar de uma família faminta.
Encanta-me a serenata que vou ouvindo. Finto o tempo enquanto preparo a gulosa travessa de batatada.
Como por instinto, chegam todos em simultâneo.
 
Desafio 101 - derivando das palavras batata e pressinto
publicado em historiasem77palavras.blogspot.PT
 
 
@maçadejunho
 
 

domingo, 6 de dezembro de 2015

Humildade

A humildade é uma das virtudes que a economia e as grandes empresas não amam, embora tenham uma necessidade vital dela. A nossa cultura, cada vez mais modelada por valores mercantis, não consegue ver a beleza e o valor da humildade, que assim é humilhada.
As virtudes praticadas e alimentadas pelas grandes empresas e organizações alimentam-se, de facto, pela anti-humildade. Para fazer carreira e ser valorizados é preciso ostentar os próprios méritos, mostrar mentalidade e atitudes “vencedoras”, ser mais ambiciosos que os outros colegas concorrentes. É preciso procurar e desejar o que se encontra no alto e fugir do baixo, onde está a terra, o "humus", a "humilitas".
O nosso tempo não é um tempo humilde. As gerações passadas e as que estão a desaparecer conheciam e reconheciam muito bem a humildade. Aprenderam a descobri-la escondida na terra, experimentando os limites que só o faz verdadeiramente quem conhece a terra com as mãos. Era tocando os tijolos, a madeira, as ferramentas duras do trabalho, as roupas pobres, o alimento escasso, as máquinas nas fábricas e nas oficinas, que se descobria a terra, e, dialogando com ela, se aprendiam as artes e a arte de viver. A cultura das gerações que conheceram as grandes guerras e os holocaustos, conseguindo salvar a fé em Deus e no homem, era uma cultura humilde, porque aqueles homens e aquelas mulheres amavam, apreciavam, premiavam a humildade.
A humildade era a virtude da vida adulta. As crianças e os jovens não são humilhados com o objetivo de os tornar humildes. A humilhação provocada pelos outros não produz humildade mas inúmeras doenças de carácter. A única humilhação boa é a que nos chega da vida, sem que ninguém as procure intencionalmente. Preparam-se as crianças e os jovens para a humildade pondo-os em contacto com a beleza, com a arte, com a natureza, com a espiritualidade, com a poesia, com as fábulas, com a grande literatura.
É encontrando o infinito que nos descobrimos finitos, mas habitados por um sopro de eternidade, e quando a experiência de tocar o infinito é acompanhada pelas expressões mais altas do humano, a finitude não esmaga, mas eleva; o limite não mortifica, mas faz viver. Quando elevamos os olhos e sentimos o céu “infinito e imortal”, forma-se em nós o terreno onde a humildade pode desabrochar.
A humildade, portanto, forma-se na relação com os pares: na comparação com os companheiros, com os irmãos e as irmãs. A redução do número e da biodiversidade dos companheiros das nossas crianças, substituídos por encontros “funcionais” (piscina, música…) e, sobretudo, por muitas relações “omnipotentes” com as máquinas ("tv", "smartphone", tablet…) modifica e reduz, inevitavelmente, as ocasiões para as boas experiências dos limites e, por isso, ameaça o desenvolvimento da humildade.
Um encontro essencial para o nascimento da humildade é com a morte e a doença, a partir dos primeiros anos de vida. Esconder às crianças a visão dos avós e dos familiares mortos, não levar os meninos aos funerais e a visitar os familiares e amigos doentes, afasta e complica o encontro com a lei da terra e não favorece a maturação da humildade. Uma educação sem limites não pode educar à humildade.
Muitos idosos e velhos são testemunhas e mestres da humildade, porque a vida teve o tempo necessário para os tornar humildes. Nas civilizações anteriores à nossa, a sua presença era essencial também pelo magistério de humildade que exerciam. A distância da primeira terra que os tinha gerado e a proximidade da segunda que os esperava oferecia uma perspetiva diferente e co existencial acerca da vida, que podia ser oferecida a todos. Também por esta razão, o mundo dos grandes negócios, construído sobre registos psicológicos adolescentes e juvenis (daí o grande uso de metáforas desportivas, quase todas impróprias) não conhece nem compreende a humildade.
Na humildade vê-se na sua expressão máxima, uma lei universal que encontramos no coração de muitas virtudes e de outras grandes coisas da vida: tornamo-nos humildes sem nos darmos conta. A humildade chega enquanto procuramos outra coisa: a justiça, a verdade, a honestidade, a lealdade, o amor. Não pode ser programada, não pode ser desejada, estimada, esperada como oferta da vida. E esperando-a, mais tarde ou mais cedo, chega, surpreendendo-nos. E, frequentemente, chega nos momentos de maior debilidade, após um falhanço, um abandono, um luto, quando de dentro de humilhação floresce a humildade. O amor à humildade está na base de qualquer vida boa, porque permite não se apropriar das próprias virtudes e dos dons recebidos.
A humildade é uma virtude indescritível e é radicalmente relacional: são apenas os outros que podem e devem reconhecer a nossa humildade, e nós a deles, num jogo de reciprocidade que constitui a gramática da boa vida civil. É invisível, mas realíssima, e sabemos reconhecê-la – mesmo que não sejamos bastante humildes, mesmo que não o consigamos totalmente, mas desejamos sê-lo: desejo de humildade já é humildade.
Os seus frutos são inconfundíveis. O primeiro é a gratidão sincera em relação à vida, aos outros, aos próprios pais, que nasce da consciência que os meus talentos, os meus méritos, a minha beleza, são dom, "charis", graça. A humildade é reconhecer a verdade acerca do mundo e da vida. Nasce naturalmente, é uma ação da alma, não requer esforços da vontade; é o reconhecimento de quanto emerge um dia como evidente. Compreende-se que, nas coisas mais bonitas e grandes, a nossa parte é muito pequena, ínfima, porque o que somos e possuímos, recebemo-lo simplesmente da generosidade da vida. Tudo é graça. Mas, para chegar a este ato natural e radical de gratidão, é necessário um exercício ético de amor à verdade, que dura toda a existência adulta, e termina – com aquele último ato de gratidão – quando nos despedimos, sempre gratos e, finalmente, humildes, deste mundo. A humildade, então, não é senão o acesso a uma verdade mais profunda. Por isso é um dom imenso.
O humilde é sempre grato. Os seus “obrigado”, raros porque preciosos, nascem da consciência da beleza e da bondade de quem vive à sua volta – é uma beleza mais profunda e mais verdadeira das pessoas e do mundo, que somente se revela aos humildes. E só o humilde sabe rezar.
Um segundo sinal da sua presença é a capacidade de dizer “desculpa” e “perdoa-me”. Existem conflitos que não saram porque cada um está pessoalmente convencido de estar totalmente do lado da razão e, assim, espera que o outro lhe peça desculpa. Mas, porque a certeza da razão é recíproca, ficam-se bloqueados em armadilhas relacionais que acabam por engolir famílias, amizades, comunidades, empresas e, por vezes, povos inteiros.
Para sair destas armadilhas é preciso, pelo menos, uma pessoa humilde, capaz de pedir desculpa, mesmo quando pensa não ser responsável pelo conflito – e, por vezes, é verdade. Dá o primeiro passo para a reconciliação porque lhe interessa reconstruir a relação doente, mesmo antes de ver apuradas as responsabilidades e as culpas dos vários sujeitos envolvidos. Porque sabe que só depois de ter recomposto a relação será possível e fundamental reconstruir também a teia das responsabilidades pelos factos ocorridos.
Pronunciar estas “desculpa” e “perdoa-me” é particularmente difícil e, por isso, muito precioso nas relações hierárquicas. É difícil dizer, com humildade, “desculpa” a um superior; é muito mais simples não dizer nada, ou dizê-lo por medo ou oportunismo. Mas é ainda mais difícil para um diretor pedir desculpa a um seu subordinado. Nenhum regulamento empresarial e nenhum código ético o exigem. Mas poucas palavras como um “perdoa-me”, dito por um gerente a um trabalhador do seu grupo, dá qualidade ética e humana a todo o grupo de trabalho. São estas palavras que criam espírito de solidariedade e até mesmo de fraternidade nas equipas de trabalho, que consegue dar tudo nos momentos de dificuldade apenas se, e quando, os seus membros sentem partilhar todos o mesmo destino, de serem iguais, independentemente das diferenças salariais e de responsabilidade.
Um “obrigado” e um “desculpa” sinceros e humildes, ditos por um chefe, geram mais espírito de grupo que centenas de discursos de “team building” (formação de um grupo de trabalho) que, na ausência destas palavras profundas, acabam por se assemelhar muito aos jogos dos nossos filhos pré-adolescentes.
Porém, a humildade, como outras grandes palavras da vida, torna-nos mais fortes e resistentes quando nos torna mais vulneráveis. Agradecer e pedir desculpa na verdade torna os chefes e dirigentes mais frágeis, num mundo onde a invulnerabilidade é o primeiro valor. É como mostrar uma ferida, própria e do outro, para querer curá-la. Mas estas feridas, no registo varonil das relações da empresa, não têm sentido nem espaço. E, assim, não curam, são escondidas, infetam-se e intoxicam todo o corpo.
O mundo empresarial ocidental sofre duma grave indigência de novas classes dirigentes porque nos falta tremendamente uma cultura de humildade, apagada das praxis e ideologias inspiradas na anti-humildade, onde o humilde é apenas um “perdedor”.
A primeira lição dos cursos de liderança deveria ser sobre a humildade. Uma lição que falta por toda a parte, por carência de professores e porque a humildade não pode ser ensinada nas escolas de negócios; mas, sobretudo, falta porque se se começasse a louvar a humildade e as suas irmãs (a mansidão, a misericórdia, a generosidade…) toda a cultura da liderança, com as suas técnicas, seria totalmente invertida. A humildade educa ao seguimento. Um responsável que não tenha sido formado no seguimento – dos outros, de qualquer outro, dos pobres, da parte melhor e mais autêntica de si – nunca será um bom guia, um líder.
O valor de toda uma existência mede-se pela humildade que se conseguiu gerar. A humildade é fundamental para viver e resistir durante as grandes provas. Quando a vida nos faz cair e tocamos a terra (húmus), não nos faz muito mal e conseguimos erguer-nos se aprendemos a conhecer a terra e tornamo-nos seus amigos. Sem humildade, não se consegue nenhuma excelência humana, não se aprende bem nenhuma profissão, não se torna verdadeiramente adulto. É a última palavra de cada Cântico das criaturas.
 
Luigino Bruni
In
"Avvenire"
Trad.: José Alberto BF, P. António Antão
Publicado em 06.12.2015