segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Novo Ano

Novo Ano em 77 palavras

De portas abertas ao espanto, o Novo Ano começou!
Num mundo de rimas e de sonhos, de poemas e de poetas e de cidades repletas de vida, cor e de movimento.
Com janelas abertas para os jardins, para os museus e para bibliotecas cheias de vida, onde vivem e dormem os escritores.
Se não houvesse horários, nem preocupações de vida, nem lamentos, nem miséria...
Aí sim, seria um verdadeiro Novo Ano Bom em toda a sua plenitude!



Foto: Orquídea do meu jardim

domingo, 30 de dezembro de 2012

Caminho

O caminho é longo
E o horizonte nem sempre claro,
Sem bússola nem mapa,
na imensidão branca e fria
A suavidade é apenas uma aparência.
Hei-de inventar um poema
E dizer o que sinto
Sem sentir frio.
Depois, quando tiver escrito,
Saberei que viveste
Uma história de amor
Sem fim
Que prossegue
além de mim
No caminho.



No inventário dos livros

A nossa vida é muito especial e por isso devíamos dar mais atenção aos nossos gostos, aos nossos desejos ao que nos faz vibrar e sentir viver. Nem sempre o fazemos, nem sempre o lembramos. Traçar objetivos, concretizar projetos e aspirações serão uma boa forma de cultivar esse prazer que raramente nos permitimos sentir. 
Um dos meus grandes prazeres é ler, horas e horas sem sentir o tempo, apenas o cheiro das folhas e o desenrolar das páginas.Todos os anos me proponho ler imenso, coisa que depois não se concretiza por motivos vários, o maior inimigo é sempre o tempo que teima em escorregar por entre as horas do dia e desaparecer na escuridão da noite sem tréguas nem contemplação.
O terminar de um ano é um pouco um fim de ciclo, de renovação de ideias, de novos projetos e novas ambições. 
Tal como aqueles que amamos são eternos na nossa memória e no nosso coração e sempre presentes, seja qual for a forma de se manifestar essa presença, assim é com os livros. Fica sempre um pouco deles na nossa memória, nas nossas recordações. Por isso um livro é um amigo, uma companhia, uma paixão!
Alguns dos livros que li (alguns deles reli) em 2012 e dos quais guardo muitas e muito boas recordações:

Mãe - Pearl S. Buck
Adoecer - Hélia Correia
A fada Oriana - Sophia de Mello Breyner Adresen
O meu primeiro Miguel Torga - João Pedro Mésseder
A morte no retrovisor - Vasco Graça Moura
Na Rua Arabe - Nuno Rogeiro
O caminho para a servidão - Friedrich Hayek
A tia Tula - Miguel Unamuno
A confissão da leoa - Mia Couto
Anna Karenine - Leo Tolstoy
Quarto livro de crónicas - António Lobo Antunes
As vindimas - Miguel Torga
A valsa esquecida - Anne Enright
Agridoce - Roopa Farooki
Vento Suão - Rosa Lobato de Faria
Poesia Reunida - Maria do Rosário Pedreira
Os subterrâneos da Liberdade - Jorge Amado
D.Estefânia um trágico amor- Sara Rodi
Os dois corvos - Aldous Huxley
Os ciganos - Sophia de Mello Breyner Adresen e Pedro Sousa Tavares
Quando sopra o vento norte -Daniel Glattauer
Eu Leonor Teles, a rainha maldita - María Pilar Queralt del Hierro




quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Pudim de abóbora


Um pudim muito saboroso, muito leve e muito prático para fazer nesta época de tanta doçaria, mas em que falta por vezes uma sobremesa menos pesada em farinha.
Como eu gosto muito de todas as receitas doces que levam abóbora e as abóboras são estrelas, pela sua cor amarelada, transmitem conforto, esta também posso dizer é uma das minhas preferidas, pois com a polpa rica da abóbora as sobremesas fazem as delícias desta família

Ingredientes:
500 gr de abóbora cozida e escorrida
3 ovos inteiros
1 colher de sopa de farinha maizena
220 gr de açucar
50 gr manteiga derretida
50 gr côco ralado (opção)

Para o caramelo:
1 chávena de açucar
1/2 chávena de agua
sumo e raspa de uma laranja grande

Fazer o ponto de caramelo (claro ) e depois juntar a raspa e o sumo de laranja de forma a ficar bem aromatizado. Deitar na forma de pudim e barrar bem.

Depois de cozida e escorrida a abóbora desfaz-se bem com um garfo e juntam-se os restantes ingredientes, batendo bem, com a varinha de arames.

Colocar o preparado na forma e levar a cozer em banho maria durante cerca de uma hora.

Deixar arrefecer bem antes de servir (deixar de um dia para o outro) e decorar a gosto, eu coloquei fios de ovos que tinha nesta ocasião.

Bom Apetite!




O Natal é aquilo que somos e o que fazemos pelos outros


Natal é um estado de espírito, onde as tradições são um modo de vida, de saborear e de partilhar. Numa família onde houver crianças, é viver a magia da celebração da inocência. É um presépio em permanente mutação, com as figuras ora longe, ora próximas em adoração profunda do Menino.
Reunida a família viver os valores cristãos e a força dos afetos, a confusão de vozes em volta da mesa, os aromas das especiarias que chegam da cozinha e que me seduzem entre a abóbora cozida a transmitir calor e aconchego, as filhoses quentinhas e cheias de açucar que são deliciosas, as couves numa grande panela em fervura acelerada ou o bacalhau luzidio e regado com aquele azeite suave e quase doce de tão pouca acidez que comporta. São mimos para partilhar com quem mais gostamos nesta época de amor e aconchego. Mas eu, nunca fico plenamente realizada com estes proveitos, fico sempre aquém daquilo que pretendo dar, realizar ou partilhar. 


O tempo em dezembro passa a correr, eu imagino e planeio sempre imensas coisas e depois tudo é feito à última da hora: as decorações, os presentes (compro pouca coisa e faço compotas e frasquinhos disto e daquilo para personalizar), mas o que conta mesmo é celebrar e partilhar com um toque de carinho ou muito amor ou até só apenas de amizade, tudo muito sentido e querido. E depois nunca esquecer os cartões de Boas Festas, personalizados, manuscritos por alguém que pensava em nós no ato de o escrever e enviar, tradição que se vai perdendo com o recurso cada vez mais difundido das mensagens eletrónicas uniformizadas e pouco personalizadas. Porque o Natal é o momento para aproximação, estabelecer laços muitas vezes enfraquecidos, marcarmos a diferença, e para mim é importante sentir que posso contribuir para fazer alguém sorrir, fazer algo único e especial que me deixa feliz, com a alma cheia. 


Espero que o vosso Natal a todos tenha mostrado o sentido do presépio e nos permita seguir a estrela e mantenha o brilho da luz em  todos os corações por todo o ano 2013!

Festas Felizes

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Natal

Na distância há cidades iluminadas
E chaminés fumegantes
Fazendo sentir lareiras de calor e de luz
Envoltas em conversas animadas e risos de crianças felizes
A mesa repleta sacia estômagos e faz transbordar corações.

Pelas ruas escuras da noite negra e sombria
Do frio e da ausência de brilho
Soam passos hesitantes que suportam o peso da vida,
Num mundo de valores perdidos e vencidos
Pelo egoísmo de quem já se esqueceu.

Deixam rastos no caminhar do tempo
São órfãos do amor que vagueiam por aí
Sem sentido nem sentindo a imensidão da dor
Apenas para os que sentem com o coração
Existe Natal



Foto: Mafaldinha

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Sonhos de abóbora de Natal

Quando deixamos que o espírito de Natal envolva o nosso coração tudo se torna mais suave e mais belo! Feliz Natal!

Por agora lembrei-me de partilhar uma receita que gosto muito de fazer pois que me traz antigas e muito queridas recordações da minha avó paterna.
É uma receita fácil e geralmente todos os que provam apreciam muito.
Dedico-a a alguém muito especial que sei adoraria poder provar o primeiro que eu cozinhasse, apreciando-o se estivesse verdadeiramente bom e criticando se de algum ingrediente carecesse.
Em sonhos provará de todos os sonhos que o sonho nos permitir.





1 kg de abóbora cozida e escorrida
3 ovos
300 gr de farinha
5 colheres de sopa de açucar
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de sopa de aguardente
Raspa de uma laranja

1.Cozer a abóbora. Deixar escorrer bem (deixo de um dia para o outro).

2.Com as mãos desfazer a abóbora e juntam-se os ovos que devem ser bem batidos à parte.

3.De seguida o açucar, a farinha e o fermento.

4.Por fim a raspa de laranja e a aguardente




A massa não deve ficar muito mole. se estiver deve juntar mais um pouco de farinha.
Eu amasso tudo com as mãos, da forma que se amassava o pão antigamente.
Frita-se em óleo bem quente, colocando a massa no óleo com uma colher.
Depois de fritos e ainda quentes, passam-se por açucar e canela.

Bom apetite!


Foto:Mafaldinha

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Um aceno

Na madrugada gelada esvoaça 
um pássaro minúsculo, franzino 
perdido no sussurrar do vento
segue rasgando a bruma e o medo
Sem perder a rota e sem rosa dos ventos

Deixo-me embalar no seu trinar melódico
e absorvo a brisa que me aconchega
numa sinfonia de silêncios 
Como se fora uma ânfora 
de harmonia e mel

E sinto emergir no horizonte
um sussurro leve, um aceno breve
Um afago, uma verdade serena
Se aninha em minhas mãos por um instante
o aroma da vida brota com o nascer do dia


Foto:Mafaldinha




segunda-feira, 17 de dezembro de 2012




Foto:internet



Meto-me para dentro, e fecho a janela.
Trazem o candeeiro e dão as boas noites,
E a minha voz contente dá as boas noites.
Oxalá a minha vida seja sempre isto:
O dia cheio de sol, ou suave de chuva,
Ou tempestuoso como se acabasse o Mundo,


A tarde suave e os ranchos que passam
Fitados com interesse da janela,
O último olhar amigo dado ao sossego das árvores,
E depois, fechada a janela, o candeeiro aceso,
Sem ler nada, nem pensar em nada, nem dormir,
Sentir a vida correr por mim como um rio por seu leito.
E lá fora um grande silêncio como um deus que dorme
. in Alberto Caeiro

sábado, 15 de dezembro de 2012

Um segredo



Regra: utilizar quatro palavras todas a derivar da primeira e  a seguinte contendo a anterior incorporada
Escrever um texto com 77 palavras

palavras:   Tem  - tempo  - tempero -  temperamento

Um Segredo

Tem um sonho bem guardado
fechado com um segredo
Numa caixinha de música
 Longe do mundo e do medo

Escutando levemente as notas do tempo
Num desalento profundo
Esconde dos dias a dor que o prende
à crua matéria deste mundo

As notas da partitura
São uma forma de amar
Cada tom com seu tempero
Desfolham doce  poesia no ar

Cada homem um temperamento 
Cada dia uma ilusão
De saber abrir a porta 
Para aquele  pobre coração


Enquanto me deliciava escrevendo e contando as palavras e construindo rimas e rindo do meu desespero e sentindo a chuva lá fora, triste, fria e desolada, ia ouvindo 




quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Bolachinhas de Natal

Em dias de chuva também me apetece ficar na cozinha a procurar o calor do fogão e do forno, a queimar as mãos ao segurar nas tampas e a deliciar-me com os cheiros que emanam dos vapores que sobem no ar.
Lá fora o vento sopra e sinto a chuva escorrer pelas vidraças como lágrimas teimosas.
Por vezes dou comigo a sonhar em como gostaria de ter nascido no Século XIX, mas numa família que me permitisse aceder à instrução e ter uma cozinha daquelas grandes com um grande fogão de lenha e muitas panelas brilhantes de tão bem areadas e com tempo para ler e para me dedicar às crianças e aos chás com as amigas e criar todos os dias uma nova receita para aconchegar o estômago dos que estimo. Ai como seria feliz, certamente ...
Assim em pleno século XXI com horário de trabalho e uma cozinha pequena e pouco tempo para inventar romances e a mesma e imensa vontade de agradar e ser motivo de alegria e orgulho a quem me aquece o coração e me preenche os dias com  encantos da alma e do sonho e me faz feliz.

Hoje tinha mesmo que improvisar alguma coisa para levar para a festa de Natal do Bambino e claro juntar ao improviso as preferências infantis. 
É um prazer ver aqueles rostinhos olharem-me a sorrir e em grande gritaria dizerem que poderia ter feito mais. Sinto-me tão envaidecida nestas horas que quase me apetecia deixar as contas e os impostos e as leis fiscais apodrecerem na gaveta para poder criar destas  delicias diariamente. 

As bolachinhas já estão prontas e ei-las






Fotos:Mafaldinha




Quando o coração tem razão


Foto;Mafaldinha


Quem tem razão
Quem sabe disso ou não
Nenhum dos dois certamente.
Qual o beijo que era meu
E qual o abraço que foi teu?
Já não lembra, vê na tua pele
Se o cheiro tatuado ainda tem aroma.
E o destino com quem fica
Segue connosco sem partilha!
Mas o orgulho ofendido
não deve nada
e o amor próprio é rico
e por vezes tem talentos escondidos
De mãos dadas com a arrogância
arrogam-se tantas certezas
que em redor tudo escurece
e carece de saber.
Briga de amor não tem cor
mas pode trazer muita dor
no calor da discussão.
Perder a luz do farol
é como ficar sem sol

De quem é este jasmim
que compraste só p'ra mim?
Mas eu fico sem a flor
nem que seja por amor ...
Dá-me o livro pessoal
que te comprei sem sinal
de um qualquer enxoval,
Dou-te as tuas confidências
e tu esqueces as minhas dolências
E agora quem vai olhar o mar
E ver o sol a acordar?
E o que faço dos silêncios de mãos dadas
E da música que escutamos na alvorada?
E a quem vai o luar mandar os segredos
nas noites estreladas?
E quando chegar a primavera e sem ela uma andorinha
A quem vais mostrar o ninho com um ovo?
E quando olharmos para o cimo da árvore que é só nossa
Eu quero ser a bem aventurança que procuras
E voltar a ouvir dos teus lábios que estou bonita. Diz-me mais uma vez!


domingo, 9 de dezembro de 2012

Natal



Foto da internet



...na distância da lua partida ao meio
E o solstício de inverno
Que deixa o frio lá fora
Aqui onde a paz é tricotada
Em segredos envoltos no novelo
Que aquece o coração
Já é Natal!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012


Na espuma dos dias
E olhando o horizonte
Que nasce todas as madrugadas
Na ousadia de amar
Diz-me
Quem pintou o céu de azul
E coloriu o arco irís
Quem deu um nome às estrelas
E vestiu o céu de nuvens
Quem fez o sol e o sonho
E deu ao luar a magia
De um mar imenso
Certamente esconderia de mim
quando tu vens
Beijar-me de novo
Certamente adivinharia
Quem se esconde no meu coração
Certamente tornaria perene
O meu amor e o teu.



Foto:Mafaldinha


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Rabanadas

Quando o espírito de natal me absorve, aqui por casa começa a sentir-se o cheiro de especiarias. Enquanto as minhas amigas deliram com novas roupas, jóias caras, férias de sonho, eu sonho com uma cozinha aconchegante, umas delícias para cozinhar e a ternura dos que me são queridos para me aquecer. Bem, também gosto de livros e de música e de louças bonitas e de flores e de ser coquete! Mas troco de boa vontade uma ida às compras, pela oportunidade de cozinhar um mimo para quem me mima.
O aniversário do mano e a vinda próxima de um amigo muito especial foi suficiente para me proporcionar o prazer de por as mãos na massa e surgir uma delícia natalícia para abrir desta forma as comemorações da quadra festiva!
As minhas famosas rabanadas 










 



 Receita de Rabanadas:
1 cacete para rabanadas cortado em fatias
3 ovos  
400ml de leite morno
raspa de limão
óleo para fritar

Calda
1/2 litro de água
600 gr de açucar
raspa de limão
pau de canela
Colocar todos os ingredientes num tacho e levar ao lume até fazer ponto

1. Aquecer o leite com a raspa de limão.
2. Bater bem os ovos numa taça larga
3. Molhar as fatias no leite
4. Passar as fatias no ovo e fritar em óleo bem quente
5. Colocar a escorrer em papel absorvente 
6. Colocar as fatias numa taça e regar com a calda

Outro método  (molhadas as fatias na própria calda):

Depois da calda feita, dividir metade e nessa juntar duas colheres de sopa de vinho do Porto.
Molhar as fatias de pão nesta calda, passar por ovo e fritar em óleo bem quente.
Depois de fritas colocar numa taça e regar com a calda restante

Bom apetite!



Saborear uma rabanada e uma chávena de café quente deixou-nos a recordar a voz daquele mar lá longe na distância! Haverá outros mares e outras distâncias a percorrer no caminho para o coração. 

domingo, 2 de dezembro de 2012

Um doce para o advento

A vida é agitada, nem sempre estamos com quem gostamos, nem sempre fazemos o que nos dá maior prazer. Conciliar as exigências profissionais com a vida familiar, com as solicitações sociais e com os prazeres que retiramos das mais variadas vivências é dificil de concretizar, alguém fica para depois. Mas nem sempre o que é depois é menos importante. O equilibrio é fundamental e esse existe quando há ponderação, compreensão e ternura. Utilizando uma palavra querida dos psicólogos, ser assertivo. Mas o apoio dos que aquecem o nosso coração é primordial, pois neles encontramos e fazemos o tal equilibrio. 
Procuro no dia a dia viver desta forma e permitir que os que me rodeiam também assim se sintam. Nem sempre o atingindo, melhor, raramente.
Como toda a mulher que conheço, adoro mimos, mas também sei que não os posso obter quando e como gostaria, por isso desenvolvi uma fórmula, sem grandes cálculos nem derivações, que guardo no coração e que me permite sentir realizada: ser eu a dá-los! Nem sempre chego a tempo ou sou suficientemente expedita a fazê-lo (a ponderação que se ganha com a idade retira espontaneidade, muitas vezes) mas o meu carinho com aqueles que sei se preocupam comigo aparece muitas vezes sob a forma de doces ou de pratos confecionados com muitos pozinhos de ternura. Quanto prazer eu retiro ao observar a satisfação e o agrado com que as minhas invenções culinárias aquecem o coração dos que mais amo. 
Ontem começou o advento o que nos deve levar a refletir e aprofundar a proximidade do Natal 

A luz de Cristo enxugue todas as lágrimas, console quem está triste e encha nossos corações de alegria para preparar a sua vinda e louvar o seu nome, tal como os Anjos cantando Glória a Deus nas alturas.

Hoje temos aletria para sobremesa

150 gr de aletria
150 gr de açucar
2,50 dl de leite
1/2 litro de água
um pau de canela
casca de limão
1 colher de chá de manteiga
3 gemas


1. Leve a água com a casca de limão e o pau de canela ao lume;
2. Deixe ferver, junte o açucar e a aletria e mexa bem e deixe cozer
3. Quando a massa secar junte o leite morno e retire o pau de canela e o limão
4. junte a manteiga e deixe engrossar
5. retire do lume e junte as gemas mexendo bem para não cozerem.
6. Deite num prato e decore a gosto




Fotos: Mafaldinha



Bom apetite!