Estava uma casa em ruína, velha, decadente, tal sociedade
sem valores. Pelo ralo que surgia no vão do telhado, ia crescendo
vegetação. Ao fundo da rua passava o metro de superfície, amarelo
vibrante. Elementar justiça para a ligação entre os transportes públicos
da cidade. Nem à noite o silêncio imperava, na esplanada da loja doce, Desde que o movimento peúga-rota se instalou numa ala da
casa. O velho relojoeiro ia observando tudo, enquanto consertava o
cuco antigo.
Desafio publicado no blogue: históriasem77palavras.blogspot.pt
RS 26: uma história em 77 palavras onde entrem obrigatoriamente as palavras: ralo, ruina, metro, peúga, doce, justiça, relojoeiro.
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