sábado, 10 de maio de 2014

Um poema ou um delírio

Há dias em que um poema é um delírio apenas a usar a palavra chave
Há dias que quero conversar contigo.
Há dias em que preciso de alguém que me escute, apenas, sem juízos, nem apreciações, nem conclusões. Apenas estar ali e escutar, mesmo se eu não disser nada, que escute a minha respiração, ou o meu coração, ou simplesmente os olhos a pestanejar.
Há dias em que até o silêncio me escuta e é nele que encosto a minha cabeça e assim ficamos os dois juntinhos.
E foi assim que aprendi a escutar-te e é assim que me escutas.
Não te digo o que penso, nem o que sinto, nem o que sonho. 
Tu já sabes tudo isso, para quê estar a repetir. 
Há dias que apenas quero contar-te da minha ternura,
Há dias que escrevo apenas para encontrar um verso que te contente.
Como hoje.

@Maçã de junho

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