quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Há poemas que nunca terminam
Tal como as palavras que unem as histórias
Sílaba após sílaba, num deleite amoroso e terno
Na nudez de um amanhecer que antecede o orgasmo
Que nasce no fundo dos olhos 
Quando as pálpebras encerram segredos
Do tempo fora do tempo
Que não termina 
Porque fica nas palavras do poema.

@Maça de junho




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