"Sabes, meu irmão, que em Anatôt,
Há uma amendoeira em flor carregada de esperança.
Sim, em Anatôt, de Anatôt, a amendoeira levanta-se
...
Há uma amendoeira em flor carregada de esperança.
Sim, em Anatôt, de Anatôt, a amendoeira levanta-se
...
E planta-se no teu coração róseo-branco de criança.
Sim, em Anatôt, Foz Coa, Kilimanjaro, Lamego,
Aí mesmo no chão do teu coração,
Tanto faz, minha irmã, meu irmão.
Sai dessa reclusão
E vem expor-te
A este vendaval manso de graça e de perdão.
A amendoeira em flor é uma toalha branca estendida pelo chão.
Não pela minha mão,
Incapaz de tecer um tal manto de brancura,
Mas pela mão de Deus,
Que também faz brotar o vinho e o pão
E a ternura
No nosso coração"
D. António Couto, Bispo de Lamego
Sim, em Anatôt, Foz Coa, Kilimanjaro, Lamego,
Aí mesmo no chão do teu coração,
Tanto faz, minha irmã, meu irmão.
Sai dessa reclusão
E vem expor-te
A este vendaval manso de graça e de perdão.
A amendoeira em flor é uma toalha branca estendida pelo chão.
Não pela minha mão,
Incapaz de tecer um tal manto de brancura,
Mas pela mão de Deus,
Que também faz brotar o vinho e o pão
E a ternura
No nosso coração"
D. António Couto, Bispo de Lamego
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