Gosto de cinema, de bons filmes, com boas histórias e actores de qualidade. Por isso terei o Woody Allen como um dos meus preferidos. Também gosto de cinema europeu, francês e italiano principalmente. Posso adiantar que este meu interesse não arrasta multidões, nem grandes companhias para o evento. Por norma vou sozinha, eu e o filme. Este também não fugiu à regra. Já nem me dou ao trabalho de formular convites.
Hoje quando cheguei à sala designada achei que o filme iria ser só e apenas meu. E não é que estava exultante por ser assim? O filme ser exibido para a minha pessoa. Mas não uns quantos casais, alguns de meia idade e um ou outro mais próximo da minha apareceram para me retirar o prazer que eu antecipava. O prazer não conseguiram retirar nenhum, mas acabei com companhia na sala. Lá foi o meu momento de egocentrismo...
É uma história bonita, mas não é um filme de excelência, embora com sequências muito ricas e que dão muita expressividade ao filme, pena não terem conseguido dar até ao fim a mesma continuidade. Mas foi muito agradável assitir a um filme francês falado naquela língua doce e suave. A Audrey Tautou tem alí muito bom trabalho.
Mas afinal de que versa o filme, ora cá está a parte mais interessante, a maneira de redescobrir o prazer de viver e de ser feliz. é um retrato dos relacionamentos humanos e dos julgamentos e dos preconceitos da sociedade, mas também sobre a singularidade do amor. Para mim hoje bastou-me, um filme bonito num dia também ele bonito. O prazer está nas pequenas coisas na delicadeza dos gestos e no aproveitamento e ensinamento que retiramos.
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