Entro no meu espaço interior
Porque já anoiteceu aqui
Nem o corpo reage à letargia da hora.
São os sentidos quem primeiro vê a luz do sol morrer
E adormecem na mansidão do dia que finda
E no silêncio que paira ficam apenas as palavras que escrevo
A vida que a cada abraço se renova,
E em cada gesto do mundo se evapora
Afinal é a mesma vida que todos os dias amanhece connosco
Até nos dias em que não estás,
És tu quem se ausenta de ti e de mim, mas a mística de nós essa vive
Nas horas em que o sol aquece, e nas horas em que a sombra paira.
Porque ainda tenho para te dizer
Tudo o que já dissemos
E guardamos no nosso espaço interior.
@Maça de junho
Praia em outubro ao cair da noite |
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