e esvai-se a última réstia de sol
tão ténue como a cambraia
tão simples como a sua vida
tão breve como um sopro
Nem as sombras choram
urdidas do negro da noite
nem as lágrimas serão pecado
para quem enterrou os pés no caminho
recolheste-te na sombra e ficou apenas
o teu perfume clandestino
no marulhar dessa praia de areia e sal
onde a ausência ensaia uma fuga
na casa quieta
Ao cair da noite
Foto:Mafaldinha |
Sem comentários:
Enviar um comentário