Adapto tudo quanto é receita e quando me pedem, eu nunca sei muito bem as quantidades, pois para mim é sempre mais ou menos. Tenho-me educado um pouco com a publicação de algumas receitas aqui no blogue.
Embrenhada que ando com o Fernando Namora e com o Aquilino Ribeiro, por motivos vários e variados, leituras densas e pouco aconchegantes, dei comigo a fazer uma sobremesa rica e apetitosa neste domingo sorridente de sol e a pedir mimo.
Não concorri, não ganhei nada, mas é um maná uma fatia desta deliciosa tarte com um café quentinho, neste dia que também é o dia mundial do café.
3 dl natas
6 gemas de ovo
120 gr de açucar
uma embalagem de massa folhada fresca,
umas gotinhas de aroma de baunilha (opcional)
canela en pó, qb (para quem gostar)
Leva-se ao lume as natas e as gemas mexidas com o açucar, mexendo com regularidade com uma vara de arames, até fervilhar e começar a engrossar.
Numa tarteira coloca-se a massa folhada deixando ficar por baixo o papel em que vem enrolada, deita-se o preparado e vai ao forno pré-aquecido, a cerca de 200º, por cerca de 15 minutos.
Deixa-se arrefecer e polvilha-se com canela a gosto.
Bom apetite!
Foto:Mafaldinha |
Nocturno
(...)
Noite...
(apetece-me repetir o teu nome)
alagaram a cidade com mistério
- que brutos, que brutos os deuses!,
sinto mãos viscosas, aranhiços
a bajularem-me os braços,
andam fantasmas à solta, pelas ruas,
ossos de uma brisa
de voz cava.
É noite.
Quem saberá distinguir
o teu e o meu grito,
a febre e o arrepio,
as carícias e os punhais?
Noite.
nesta rua onde me deslasso,
filósofo estremunhado,
há uma luz baça
que, ébria, tropeça
na calçada. ( As frias Madrugadas de Fernando Namora)
(...)
Noite...
(apetece-me repetir o teu nome)
alagaram a cidade com mistério
- que brutos, que brutos os deuses!,
sinto mãos viscosas, aranhiços
a bajularem-me os braços,
andam fantasmas à solta, pelas ruas,
ossos de uma brisa
de voz cava.
É noite.
Quem saberá distinguir
o teu e o meu grito,
a febre e o arrepio,
as carícias e os punhais?
Noite.
nesta rua onde me deslasso,
filósofo estremunhado,
há uma luz baça
que, ébria, tropeça
na calçada. ( As frias Madrugadas de Fernando Namora)
Foto:Mafaldinha |
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