E se no beiral pousam os pássaros
é um albergue aos sem abrigo
Na minha porta passam andantes
os viajantes que levam pressa
vão sem demora cumprir promessa
vão sem destino pelo caminho
E aqui fora fica o silêncio
dos que pararam à minha beira
passam a porta além da soleira
apenas aqueles que me acolhem
Todos são livres e viajantes
Levam de mim o meu sossego
Que os acolhe e sacia a sede.
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