sábado, 8 de novembro de 2014

Fragata do Tejo

Ao longe no horizonte
Pairam nuvens de ilusão
A branca neblina que esconde o fulgor das ondas
A imensidão do mar.
Por entre águas revoltas e traiçoeiras
Vai sulcando a frágil fragata
Contra almirantes e naus em linha,
Capitão no seu posto, corsário cioso da lei
atento na grei e à manipulação sem freio,
Entre a linha de água, ágil, a couraça apertada
Ora entre margens de areia ou no porto de abrigo
De vela enfunada, ímpar na proeza, ao largo
no Tejo aportou uma fragata
Pensa e conhece a dúvida, o cais da vida e as muralhas que a cercam,
Pousa o olhar cristalino e ao ver Lisboa estremece.
@Maça de junho


Sem comentários:

Enviar um comentário