segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O medo de amar

Há gestos que não são de amor
são de ciúme
provocados pela insegurança e pelo medo
O medo de amar é teu.

Não temas.
Não há divisões no meu corpo,
nem grilhões que me afastem.
Serei sempre aquela que cativaste
até nas horas em que não estiveste.

Há lonjuras
e lágrimas
mas não esmoreço
Sou eu a diva,
e mereço as honrarias
da elegância que espalho.

A vida é tão curta
que não deixarei que um dia apenas
a vá encurtar

Podes continuar
a lutar com os teus moinhos
que não são meus
são do vento
que teimas em guardar aí dentro.

Que o meu amor te bafeje
que todos os querubins te protejam
meu amado cavaleiro

Esperarei por ti nos confins
até ao infinito do tempo
até ao último sopro do vento.

@Maça de junho

https://youtu.be/zYPrZH6oyYc


 

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