E as palavras ecoaram enregeladas
Que nem laminas de sincelo
No dobrar deste inverno
Triste como é o dia
Em que não nasce a luz
Perdida na neblina do tempo
Numa estrada para lugar nenhum
Assim me fico.
Nem sempre o reconhecimento
Do caminho
Dá alento à caminhada
E esta perde-se na encruzilhada
Que a vida tece
O ritmo silencioso do dia
Esmorece o reencontro.
Foto: Mafaldinha |
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