Eu fui ficando a cada minuto mais relaxada, mais confortável nas tuas mãos seguras, profissionais, onde a técnica se associava à carícia. Tudo em silêncio. Parece que a floresta tinha parado para nos observar nas sombras da noite que a luz da lua refletia. Ainda há pouco o mocho piava, mas agora teimava em manter-se em silêncio. Os estalidos dos sapos na horta em direção à represa da água pareciam terminados. E nós, nós até agora não trocáramos ainda qualquer palavra. Apenas a respiração se poderia ouvir. A tua mais profunda um pouco, se do esforço dispendido, se do cansaço, se da minha presença, simplesmente. A minha, essa parecia parada, suspensa, com medo de que o ato de inspirar ou expirar perturbasse a concentração da massagem, retirasse efeito anestesiante, ou simplesmente para absorver toda a plenitude do momento. O meu corpo, à medida que avançavas nele, ia tornando-se lânguido, e um desejo de que não terminasses nunca ia apoderando-se de mim. Temia o momento seguinte, ou será que aspirava por ele de tal forma que me ia perdendo em interiorizar o que me davas. As tuas mãos leves, continuavam a deslizar pelas costas, intensas e suaves. Penetravam a carne e desfaziam a acumulação de nociva de desconforto que se acumula no trabalho, no excesso de sedentarização, na forma pouco correta de sentar.
Agora puxando ligeiramente o cós da calça do pijama para baixo, tocaste levemente a minha nádega direita com os teus dedos, provocando-me como que um pequeno choque elétrico. Mantiveste a tua mão parada até eu serenar, e depois foste pressionando longitudinalmente os dedos pela zona superior das nádegas. Com grande satisfação acomodei melhor o ventre à esteira, e tu adivinhando o meu sentir, continuavas a fazer uma ligeira pressão com apenas dois dedos.
Parecendo adivinhar o que pensava, eu de ti apenas imaginava se a situação te daria prazer e de que tipo, porque me estavas a fazer isto sem qualquer conversa prévia. Para a harmonia acontecer não são precisos avisos prévios, nem há necessidade de combinar horas nem local. Acontece quando os espiritos respiram da mesma serenidade, da mesma harmonia.
Fechaste
o frasco o que percebi pelo estalido que deu e voltaste-me na esteira.
Continuavas de joelhos e observavas o meu corpo com se estivesses em adoração. Inclinaste
mais a cabeça e a tua boca pousou na minha mama nua. Depositaste um beijo leve e levantaste a cabeça olhando-me, com o sorriso mais enigmático que eu já alguma vez te vira. Desviando o olhar do meu, dirigiste a boca novamente em direção à minha pela e com a língua circundaste o
mamilo, bonito, bem formado. Suspirando aconcheguei-me à tua boca e então tu
mordiscaste, brincaste, chupaste, enquanto eu ia dando gritinhos de prazer. A
tua mão, nem sei qual, pois parecia teres mais que duas, segurava-me a outra e
ia acariciando a minha pele nua. - Take 3
@Maça de junho
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