No cinzento desse meu inverno estão também as outras cores. Cores que queria que me ensinasses a ver.
Apenas o nevoeiro que se adensa. E esgota a alegria que quase sempre me preenche.
Qual manto de saudade a enevoar-te a existência.
Não sei onde o chão começa ou termina
Nem sei onde plantar esperança. Nem sei se a sementeira foi feita
Mas - tu sentes - que o sol brilha perto...
Os reflexos do que és rasgarão a névoa que agora te habita
E, na luz, verás então todas as cores e pintarás os dias das cores que tu sabes e mais gostas.
Nada é eterno, sabes? Excepto o amor.
@maçadejunho
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