quarta-feira, 30 de março de 2016

No cinzento desse meu inverno estão também as outras cores. Cores que queria que me ensinasses a ver.

Apenas o nevoeiro que se adensa. E esgota a alegria que quase sempre me preenche.

Qual manto de saudade a enevoar-te a existência.

Não sei onde o chão começa ou termina

Nem sei onde plantar esperança. Nem sei se a sementeira foi feita

Mas - tu sentes - que o sol brilha perto...

Os reflexos do que és rasgarão a névoa que agora te habita 

E, na luz, verás então todas as cores e pintarás os dias das cores que tu sabes e mais gostas.

Nada é eterno, sabes? Excepto o amor.




@maçadejunho

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