sexta-feira, 21 de março de 2014

Dizer poesia

Prisioneiros de leis desconhecidas e de,
Poderosas cláusulas que surgem de mentes arrogantes,
Pérfidas naturezas impõem-se entre mercados e governos
Perdidos entre autómatos desejos e terríveis angústias,
Pedem coisas desconhecidas, matemáticas descabidas, derivadas infinitas!
Penitências desmedidas são somadas aos direitos subtraídos
Públicos desmandos cobrem os corpos doridos de doenças  financeiras,
Psicanálise destruída pelo vírus da crise, descobre o terror do mundo.
Proibindo-se o sonho, a criatividade, o desempenho e a inteligência
Proibido será mesmo viver!
Prostíbulos onde se vende a democracia, a liberdade em troca de favores económicos
Políticos sem caráter decidem sem respeito pelas leis que os elegeram
Podres como uma maçã, inertes como uma rocha, incapazes, falhados
Proliferam pela união mais desunida do hemisfério
Planeta perdido no turbilhão dos índices neste dia que se diz de

Poesia!

@Maçã de junho
Foto:internet

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