Desde criança, corria sempre que
uma borboleta esvoaçava por entre as azáleas que debruavam a entrada, separando
o caminho de terra do pátio de pedra, onde em tempos era uma eira comum. Depois
a falta de trabalho empurraram-no para longe. Longe de tudo. Até de borboletas.
No alto mar elas não chegavam. Apenas ia vislumbrando alguma quando faziam
escalas em pequenas ilhas floridas. E agora enquanto observava o seu bailado
meditava no nada em que se transformara.
@Maça de junho
Desafio publicado no blogue: histórias em 77 palavras
Foto: internet |
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