Vamos deixando marcas como se fossem páginas de um livro
Umas vezes são marcas que sujam, com ironia, com voz dura
Outras são leves, imperceptíveis, suaves, quando as vozes sussurram e os olhos falam.
São gravadas na memória, na alma e no corpo, a cada instante
E a cada momento entra na alma como se fora a prova de vida.
E quando a noite desce sobre a pele que já arrefeceu
Há sempre um corpo a velar, e uma janela aberta para entrar
Um novo sopro de vida, vestido de poema, subindo entre o desejo.
E a dor transformada em vida quando bafejada pela luz de um sorriso
Entre esquinas de solidão e passeios de coração partido.
Não vale invocar novo dia, nem esperar a mentira como um traço de giz
De que serviria um abraço sofrido e sem enlaço dado em cada espaço
De que vale uma aflição sem promessas nem razão se não houver magia
Sem certezas de que vale o desprendimento, quando fica apenas a dúvida
Entre a viagem do corpo e da alma coincidir, sem medo de chegar a mundos diferentes.
@Maça de junho
Umas vezes são marcas que sujam, com ironia, com voz dura
Outras são leves, imperceptíveis, suaves, quando as vozes sussurram e os olhos falam.
São gravadas na memória, na alma e no corpo, a cada instante
E a cada momento entra na alma como se fora a prova de vida.
E quando a noite desce sobre a pele que já arrefeceu
Há sempre um corpo a velar, e uma janela aberta para entrar
Um novo sopro de vida, vestido de poema, subindo entre o desejo.
E a dor transformada em vida quando bafejada pela luz de um sorriso
Entre esquinas de solidão e passeios de coração partido.
Não vale invocar novo dia, nem esperar a mentira como um traço de giz
De que serviria um abraço sofrido e sem enlaço dado em cada espaço
De que vale uma aflição sem promessas nem razão se não houver magia
Sem certezas de que vale o desprendimento, quando fica apenas a dúvida
Entre a viagem do corpo e da alma coincidir, sem medo de chegar a mundos diferentes.
@Maça de junho
Foto: internet |
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