São
dois, poderiam ser doze, dois é um par, um par de meses
que parecem dois dias ou dois anos ou dois séculos
E
são dois, um par, duas pessoas que se amam
Dois,
que vêm o sol nascer em uníssono e brilhar só para eles
Um
par, a ver a lua, lá longe, branca e serena
No
meio da noite escura, a olhar para eles
E olham um para o outro através dela.
Contei-lhe
segredos que ela te revelou
E
a mim segredou-me muitos dos teus sonhos.
Assim
construímos os dias e tricotamos carícias
Em
fios de seda, nos quais envolvemos os sonhos
Que
rumam no barco do sonho e transpõem as águas calmas do rio em cada manhã que
nasce.
Vão
por mares de águas mágicas onde flutua a poesia
E
regressam ao cais quando o dia cai dentro da noite
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