Este livro que se permite ler devagar não foi escrito
Na espuma dos dias
Vai sendo gravado em fios de ouro
Em cada parte de nós
Mando-te palavras em vez de beijos porque
No poema podemos repetir
Todos os momentos
Talvez haja outro dia
Quando as flores nascerem e a chuva passar
Apenas com o despertar do coração
Unimos o vento, a lua e o céu
O futuro não pode ser adiado
O mar já chegou a enseada
terça-feira, 27 de novembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
O meu relógio parou
Apenas o meu coração soltando o tique taque ansioso
pelo ainda desconhecido mas esperado.
Os minutos agora não contam,
Agora contam os beijos, os sussurros, as carícias
E a ternura que tomam a noite numa chuva de estrelas
Brilhantes de felicidade.
Aconteceu como previsto
Sem lamentos nem exasperação
As horas que foram nossas, comprometidas
E ocultas da visão humana
Voaram por entre o verde da insula e as fumarolas de espasmos
Com tanto amor que a tua voz derrama
que o meu coração vibrou com o toque desta descoberta
Adormeci nos teus braços
E a noite não passou, fomos nós que saltamos
O negrume do céu e acordamos
Quando o calor dos lençóis nos embalava
num doce amanhecer de nuvens macias e sonhos vividos.
Um dia as ondas falarão e o pensamento será escrito na espuma
da superíicie deste mar que vem de encontro aos nossos corações.
Apenas o meu coração soltando o tique taque ansioso
pelo ainda desconhecido mas esperado.
Os minutos agora não contam,
Agora contam os beijos, os sussurros, as carícias
E a ternura que tomam a noite numa chuva de estrelas
Brilhantes de felicidade.
Aconteceu como previsto
Sem lamentos nem exasperação
As horas que foram nossas, comprometidas
E ocultas da visão humana
Voaram por entre o verde da insula e as fumarolas de espasmos
Com tanto amor que a tua voz derrama
que o meu coração vibrou com o toque desta descoberta
Adormeci nos teus braços
E a noite não passou, fomos nós que saltamos
O negrume do céu e acordamos
Quando o calor dos lençóis nos embalava
num doce amanhecer de nuvens macias e sonhos vividos.
Um dia as ondas falarão e o pensamento será escrito na espuma
da superíicie deste mar que vem de encontro aos nossos corações.
Foto:Mafaldinha |
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Histórias em 77 palavras
Gosto muito de escrever. Gosto de escrever cartas, de enviar postais de natal, de escrever pensamentos que me ocorrem ou sobre questões da vida ou sobre o nosso país ou a economia do mundo. Já fui mais participativa destas coisas da escrita. Tive algum tempo em que perdi a tinta e a minha produção foi significativamente menor. Desde 2009 que me voltei novamente para esta paixão de adolescente. Muitas vezes nela encontro o que não me é dado lá fora. Ou eu não encontro, ou nem procuro. Escrever é a minha terapia. Tive um professor de português com quem aprendi quase tudo o que sei sobre escrita criativa, sobre filologia e sobre gramática. Entretanto fui convencida, mas pouco, de que levo alguma sensibilidade para escrevinhar algumas coisas, umas que vou mostrando, outras que vão ficando perdidas nos cadernos que guardo, ou não.
Ultimamente tenho participado em alguns desafios colocados pela autora do Blog histórias em 77 palavras e divirto-me imenso a fazê-lo. Hoje lembrei-me de partilhar também, com quem me vem aqui visitar, essas brincadeiras:
O desafio proposto tem sempre por base elaborar um texto com apenas 77 palavras, subjacente a um mote específico, é muito giro, salutar e desafiante.
Palavras chave: envolvida -dalila- lacre-crepita-talentos-tosse-segue
Hoje ao serão, envolvida numa aconchegante manta de lã, Dalila espera notícias.Naquelas cartas amarelecidas que guardam ainda o lacre, jogadas numa das gavetas da velha escrivaninha, junto à lareira onde crepita o fogo, escondem mágoas de vidas antigas e talentos escondidos.Tosse e acorda o gato que enrolado aos seus pés lhe faz companhia nestes dias outonais de solidão. Uma nuvem de fumo segue a luz bruxuleante e timida que emana do candeeiro pendurado no teto.
palavras chave: Choque-queríamos-mostarda-Daniela-latina-narigudo-domingo
Foi um choque saber que tinha reprovado...
-Todos queríamos que ela tivesse sucesso, mas aquela miuda espirrava como se lhe tivessem chegado a mostarda ao nariz!
-Quem?
-A Daniela, aquela das aulas da dança latina!
- Desde que arranjou aquele amigo narigudo, nunca mais a vi
- Veio cá o domingo
-Era muito gira em pequena e muito inteligente!
-Continua na mesma, agora é professora de salsa e de tangos na academia de música
-Passamos por lá, que dizes?
Palavra chave: Duas Melgas
Duas melgas na janela qual comadres em tarde de estio. Uma gorda, bonacheirona, divertida, apanha qualquer um na sua doce armadilha, a outra escanzelada, antipática e cheia de esperteza, mas pouco convidativa. Aguardam a hora de avançar na procura de incautos com pele macia, quente e doce. São sete horas de uma tarde quente e abafada. Quando de repente um trovão ribomba nos céus plúmbeos e uma torrente de água e vento as inunda e deixa moribundas.
Mote: alfabeto de a-z e z-a
Chá de Zimbro...
Antónia bebia chá da espécie apreciada. Feito de ervas aromáticas gostoso e uma folha de hortelã adorna a infusão. Juntar amigos leva minutos e nada obsta ao papel da anfitriã quando risos soltos tumultam esta união na casa da velha Xica. Fosse chá de zimbro, zimbro?!, nem um xi-coração valia. Uma tosta simples, riscos e migalhas que põem outra nódoa na mesa levam junto ideias harmoniosas, gostos finos e dedos cobertos de bolachinhas gulosas que muito amamos.
Palavra chave: serenidade
Há pessoas assim. Toda ela refletia serenidade. Gestos suaves, voz pausada, olhar calmo, como calma a vida que levava. Os livros que lia com sofreguidão, a música dos grandes compositores escutada do velho gira discos. Os passeios por entre as tílias e os plátanos, do belíssimo jardim deixavam-na em extase. Dormia melhor depois do passeio, dizia! Nunca uma palavra de azedume se lhe ouviu, nunca um lamento pronunciou. E sofria!Quando amanheceu elevou-se em paz e serenidade.
Foto:Mafaldinha |
domingo, 18 de novembro de 2012
Quando no cimo da falésia apenas vislumbrava o abismo
Cada novo amanhecer explodia em tormentas e diluvios
O dia adormecia nos braços da lua e o meu corpo arrefecia à míngua de calor
O fantasma desafiava os homens e humilhava sonhos
Desfeitos ao vento como areias na tempestade.
Nesse tempo em que a minha alma doía
Não cabia neste corpo feito de matéria inerte
Qual animal hibernado ou substância amorfa
Atropelada pelos desígnios da vida e do mundo
Fora um amor que passou na lâmina do tempo
E quantas pessoas caminharam já na minha direção que os meus olhos não viram?
Quantas vozes os meus ouvidos não escutaram?
Oiço apenas a tua voz, porque é o meu coração a escutar
Tu não caminhas na minha direção, vamos lado a lado
Na geometria sem pontos e sem linhas retas em busca do infinito
Esse tempo que tudo relativiza, que tudo amacia e que tudo lava
lavou o meu rosto das lágrimas que já secaram
Agora ajuda-me a dobrar as horas e sonhar de novo
Porque o tempo nunca passa, fica sempre connosco
Guarda o nosso nome!
Cada novo amanhecer explodia em tormentas e diluvios
O dia adormecia nos braços da lua e o meu corpo arrefecia à míngua de calor
O fantasma desafiava os homens e humilhava sonhos
Desfeitos ao vento como areias na tempestade.
Nesse tempo em que a minha alma doía
Não cabia neste corpo feito de matéria inerte
Qual animal hibernado ou substância amorfa
Atropelada pelos desígnios da vida e do mundo
Fora um amor que passou na lâmina do tempo
E quantas pessoas caminharam já na minha direção que os meus olhos não viram?
Quantas vozes os meus ouvidos não escutaram?
Oiço apenas a tua voz, porque é o meu coração a escutar
Tu não caminhas na minha direção, vamos lado a lado
Na geometria sem pontos e sem linhas retas em busca do infinito
Esse tempo que tudo relativiza, que tudo amacia e que tudo lava
lavou o meu rosto das lágrimas que já secaram
Agora ajuda-me a dobrar as horas e sonhar de novo
Porque o tempo nunca passa, fica sempre connosco
Guarda o nosso nome!
sábado, 17 de novembro de 2012
Um segredo de ti
Esta noite não havia neblina
Por isso sentiste pela primeira vez o meu corpo junto do teu
Subindo as escarpas da falésia adormecida
No silencio do mar
Como uma concha que guarda uma pérola.
Admiramos a paisagem que se abre nessa vastidão de prazer
Lá nesse lugar de ondas e de rebentação
Num labirinto de corpos e de gemidos,
Onde guardo pequenas feridas escondidas
E um verdadeiro segredo
Por isso sentiste pela primeira vez o meu corpo junto do teu
Subindo as escarpas da falésia adormecida
No silencio do mar
Como uma concha que guarda uma pérola.
Admiramos a paisagem que se abre nessa vastidão de prazer
Lá nesse lugar de ondas e de rebentação
Num labirinto de corpos e de gemidos,
Onde guardo pequenas feridas escondidas
E um verdadeiro segredo
Foto:Mafaldinha |
Pizza de fiambre e queijo
Gosto do outono dos dias lentos e que anoitecem cedo, sentir o sol a aquecer-me as faces e o vento frio que passa. Os gatos adormecem ao sol e os pardais já não esvoaçam por entre os ramos meio despidos do plátano e da tília. A serenidade do dia veste os nossos corações. Tudo é paz e harmonia que se reflete no sossego em que a vida doméstica decorre. Pintar uma joaninha, fazer exercícios da revista do Amiguinho, jogar no computador. Partilhamos momentos e memórias e afetos com quem mais gostamos, através de um prato de comida. Cozinho por prazer e para agradar ao estomago e ao coração.
- 225 g farinha de trigo
- 100 ml água
- 8 g fermento de padeiro
- 1/2 c. chá de sal
- 1 c. sopa de azeite,
Em cima da pedra da cozinha, ou num recipiente, amassa-se a farinha com os ingredientes como para fazer pão. Depois de bem amassada, vê-se quando a massa desliga das mãos deixa-se levedar durante cerca de 30 minutos. Tende-se a massa (estica-se e dá-se o formato pretendido, redondo ou quadrado).
- 200 g queijo mozzarella ralado
- 1 tomate maduro cortado em rodelas finas
- 100 g fiambre
- 2 c. sopa de polpa de tomate
- umas folhinhas de orégãos frescos
Fotos: Mafaldinha |
Leve a pizza ao forno a 200º (forno tradicional) durante 20 minutos ou até a massa estar cozida e o queijo derretido. Retire do forno e sirva ainda quente.
Uma delícia!
Bom apetite!
Foto: Mafaldinha |
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
As gaivotas não adormeceram ainda
E esta noite as marés não vêm deitar-se na praia
E o sol esconde-se de mim e a lua é apenas por metade
Eu gelo à míngua do teu calor que demora em regressar
Ainda só vejo um fio do horizonte
Vim à tua procura confirmar que também os teus dedos vieram para me procurar
E pergunto-me onde deixaste a tua sombra quando aqui não estás
Se a vires diz-lhe que o tempo não passa quando os amantes regressam
E se nos perdermos nestes promontórios entre um mar de sargaço e de salinas
Será na primeira geografia do caminho onde ficaram as conchas e os búzios
Que começa o dia seguinte
E esta noite as marés não vêm deitar-se na praia
E o sol esconde-se de mim e a lua é apenas por metade
Eu gelo à míngua do teu calor que demora em regressar
Ainda só vejo um fio do horizonte
Vim à tua procura confirmar que também os teus dedos vieram para me procurar
E pergunto-me onde deixaste a tua sombra quando aqui não estás
Se a vires diz-lhe que o tempo não passa quando os amantes regressam
E se nos perdermos nestes promontórios entre um mar de sargaço e de salinas
Será na primeira geografia do caminho onde ficaram as conchas e os búzios
Que começa o dia seguinte
Foto: Mafaldinha |
domingo, 11 de novembro de 2012
Observo as águas aparentemente calmas deste rio que escondem turbilhões e rápidos, e num doce avançar desliza em direção ao mar. Tal como estas águas cinzentas e prateadas te vão encontrar lá longe, assim o meu pensamento vagueia na distância ao teu encontro.
Este rio que transpõe obstáculos e se espraia ao chegar à foz é o mesmo que por aí abaixo espartilhado entre serras e penedos intransponíveis, mas contornáveis, cresce e torna-se imenso e uma imensidão de água. Assim é muitas vezes com a vida e com o que dela se faz.
As nuvens cinzentas recortam o céu azul intenso e refletem-se nas águas do rio mirando-se no espelho. Na berma a colónia de patos brinca, os pequenos barcos ancorados decoram a paisagem no seu baloiçar dolente. Por vezes cruzam as águas as canoas da escola de remo e os risos e as conversas dos atletas, todos eles bem jovens misturam-se com o grasnar dos patos. Tudo parece calmo, aparentemente calmo, apenas em mim sinto o fervilhar de sentimentos que me custa a compreender. Queria estar feliz e não estou. Queria estar serena e também não estou. Queria ser sensata e não sei se o sou. Queria apreciar a beleza do local e não consigo e queria respirar este ar fresco e reconfortante e não me apetece. Apeteceu apenas tirar fotografias. Tem dias!
Fotos Mafaldinha |
sábado, 10 de novembro de 2012
Esperança-me
Matar a saudade no quarto minguante da lua
E sentir nas paredes do teu corpo o calor
Que me apetece e me sacia, a minha boca
Ansiosa, húmida, ardente e mais coisa nenhuma
Invadir a tua. Rever de mim a parte que em ti guardas
Desse momento que demora
Tanto, que na linha do horizonte o comboio aguarda na estação
Como fauno das fragas e dos montes não revela o destino
E não diz ao vento nem a ninguém das palavras impregnadas
Da sensualidade do momento. Esperança-me apenas.
(09/11/2012)
E sentir nas paredes do teu corpo o calor
Que me apetece e me sacia, a minha boca
Ansiosa, húmida, ardente e mais coisa nenhuma
Invadir a tua. Rever de mim a parte que em ti guardas
Desse momento que demora
Tanto, que na linha do horizonte o comboio aguarda na estação
Como fauno das fragas e dos montes não revela o destino
E não diz ao vento nem a ninguém das palavras impregnadas
Da sensualidade do momento. Esperança-me apenas.
(09/11/2012)
Foto Mafaldinha |
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
matemática
Na aproximação a uma raiz quadrada
Pedir um número irracional
É um desafio matemático
Onde a lógica nunca falha
E o número de ouro és tu
Equacionamos variáveis
Tiramos tangentes e medimos ângulos
Calculamos o impossível
E desafiamos o infinito.
Tudo em incógnitas onde
a identidade do desafio único
Não é resolúvel
É a matemática
No seu mais puro saber
O imaginário complexo do nada
A probabilidade do impossível
Uma constante
Apenas quem sabe amar
Consegue calcular
Um resultado perfeito
Decorrendo do teorema
Elevando o expoente à última potência
domingo, 4 de novembro de 2012
Oiço, bem dentro de
mim
Um som
Não é a brisa, nem o
vento nas árvores
Alguma coisa será…
Não posso ouvi-la
senão em segredo
Num vazio de momento
inesperado.
Ensina-me a sentir
como quem ouve…
O seu mistério, a sua
voz
Que na madrugada
acende no seu rosto
E como se antes o
mundo não tivesse existido,
Ensina-me a romper o
dia claro.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
O som do nosso silêncio
Não! Não quero que seja a escuridão a acompanhar os teus dias
Mas uma luz brilhante saída de um candeeiro iluminado.
Deixa-me seguir os teus passos no passeio da vida
Ora tímidos ora decididos
Pela estrada que é só nossa.
Por vezes o verbo é intermitente e cai no silêncio das
palavras mudas
De um passado inexistente e de um futuro imperfeito.
E quando tocar o som do silêncio
Escutamos as nossas vozes
Ecoar nas paredes dos nossos corações
Através do silêncio converso contigo
E o meu olhar dirá tudo o que sinto.
O caminho é estreito, mantém o coração aberto
E no silêncio,
Vamos! Um pé seguindo
o outro.
(Inspirada na música The Sound of Silence de Simon & Garfunkel)
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Dia de todos os santos e dos anjos que nos acompanham
«A morte chega cedo,
Pois breve é toda a vida
O instante é o arremedo
De uma coisa perdida
O amor foi começado,
O ideal não acabou
E quem tenha alcançado
Não sabe o que alcançou
E tudo isto a morte
Risca por não estar certo
No caderno da sorte
Que Deus deixou aberto», Fernando Pessoa -in Cancioneiro
Pois breve é toda a vida
O instante é o arremedo
De uma coisa perdida
O amor foi começado,
O ideal não acabou
E quem tenha alcançado
Não sabe o que alcançou
E tudo isto a morte
Risca por não estar certo
No caderno da sorte
Que Deus deixou aberto», Fernando Pessoa -in Cancioneiro
Hoje é dia de todos os santos. Dia de rituais próprios na vida dos católicos. Visitar os cemitérios, colocar flores nas campas dos entes queridos, que antes do tempo foram retirados do mundo. É sempre cedo para morrer, como no poema de Fernando Pessoa. Presta-se homenagem, colocando uma vela, aos pais, aos amores de uma vida, aos avós, aos irmãos e muitas vezes aos filhos que contrariando a lógica da vida e da morte partem mais cedo ainda. Por vezes apetece retirar estas pessoas do céu onde imaginamos velem por nós, para as poder abraçar novamente. Não ter medo de lhes dizer o quanto as amamos e quanta é a saudade que escorre no peito, viveríamos de novo e uma nova vida que os designios de Deus e da natureza do homem não permitem.
Como me dizia alguém, também é nosso o dia. Este ano ainda é feriado, dia de descansar dos horários e atribulações profissionais. Dia de ser feliz e de fazer felizes aqueles que amamos e estão próximo de nós, ou longe mas no nosso coração. A distância não deixa olhar nos olhos do outro mas deixa ouvir as palavras do coração. E por isso e porque prezo muito quem me ama, foi dia de fazer um bolo para o lanche. Pois há sempre um amiguinho que toca a campainha para brincar.
E hoje fiz bolo de maçã e nozes.
Como são dias de doçuras e travessuras e aproveitando a abóbora esburacada, fiz um pouco de doce.
Ficou uma delicia e foi muito apreciado pelas crianças presentes.
4 ovos
1chávena de açucar
2 colheres de mel
1 colher de azeite
1 +1/2 chávena de farinha com fermento
1/2 chávena de nozes em pedaços
1 chávena de maçã cortada em cubinhos
2 colheres de farinha de alfarroba
1 pitada de canela
medida (chávena de chá, colher de sopa)
medida (chávena de chá, colher de sopa)
Batem-se as gemas com o açucar, o mel e o azeite. Junta-se as nozes e a maça, e envolvem-se as farinhas peneiradas. Batem-se as claras em castelo e junta-se sem bater ao preparado. Deita-se numa forma redonda ou de bolo inglês previamente untada e polvilhada com farinha. Vai ao forno aquecido e coze durante cerca de 35 minutos a 180º.
A musica que ouvi durante a tarde e gostei
Pão integral e mel
Conversar sobre comidas, ingredientes e sabores é partilhar afetos e cozinhar com amor. Faço muitas vezes pão. Para os lanches de fim de semana, quando recebo amigos ou no dia a dia para comer pão diferente e partilhar com as colegas de trabalho ao fim da tarde.
Desta vez fiz um pão integral com sementes das misturas que a Nélia me dá de vez em quando e com uma boa colher de mel. Ficou divino. Fez as delícias dos lanches da semana e dos meus pequenos almoços nesta mini semana de outono e encanto tamanho.
.
Pão de cereais e mel - Receita para a máquina de fazer pão
10 gr manteiga para untar as pás da máquina
Agua - 350 ml
sal 1 cc
farinha tipo 55 - 300 gr
farinha integral 150 gr
cerca de 50 gr (sementes de quinoa, aveia, sementes de girassol, sésamo, sementes de linhaça, farinha de alfarroba)
fermento de padeiro 15 gr.
2 colheres sopa de mel
Colocar os ingredientes pela ordem escrita na receita. selecionar o programa pão integral na mfp, tostagem nivel 1 e quantidade 750gr pão.
Curiosidade:
O mel é produzido pelas abelhas a partir do néctar extraído das flores.
O mel é importante como alimento, para o equilíbrio do organismo, pois contém glicose e frutose que entram directamente na corrente sanguínea, tornando-o um produto energético. O mel pode ser utilizado como alimento, adoçante e como medicamento.
Para os diabéticos o mel é um alimento melhor do que o açúcar de cana, porque 40% do mel é frutose, o açúcar das frutas, bem menos prejudicial aos diabéticos.
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