Oiço, bem dentro de
mim
Um som
Não é a brisa, nem o
vento nas árvores
Alguma coisa será…
Não posso ouvi-la
senão em segredo
Num vazio de momento
inesperado.
Ensina-me a sentir
como quem ouve…
O seu mistério, a sua
voz
Que na madrugada
acende no seu rosto
E como se antes o
mundo não tivesse existido,
Ensina-me a romper o
dia claro.
Ninguém ensina ninguém; todos aprendemos uns com os outros!
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