Sentei-me na janela do tempo
E contei as gotas da chuva a cair
Disse adeus ao vento em fúria
E abracei este corpo ausente de mim
No murmúrio dos silêncios
Entorpecido e frio como frias são todas as manhãs
De um inverno sombrio e triste
Numa tela de nuvens densas.
E a ferida viva transmutou
O sorriso interior numa lágrima
Nua e quente.
Foto:Mafaldinha |
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